Todos os trabalhadores em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) têm o direito de receber o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) .
O FGTS tem como objetivo oferecer proteção ao trabalhador em momento de demissão sem justa causa, aposentadoria, falecimento do empregador, bem como outros casos previstos na lei.
Apesar disso, as empresas também podem oferecer a antecipação do fundo. Com isso, o colaborador pode sacar parte do saldo antes da data de aniversário do benefício, por meio de instituições financeiras licenciadas.
“Para determinar se a antecipação do FGTS é a escolha certa, é crucial avaliar os prós e contras, bem como os cenários em que esta alternativa se mostra vantajosa”, alerta o CEO da rede de franquias de soluções financeiras CredFácil, André Oliveira.
Confira agora quais são as vantagens e desvantagens de fazer o saque adiantado:
- Acessibilidade: o processo de contratação é simples e ágil, uma vez que o banco utiliza o próprio FGTS como garantia de pagamento;
- Taxas de juros competitivas: taxas de juros associadas à antecipação do FGTS geralmente são inferiores às de outras modalidades de empréstimos;
- Pagamento facilitado: parcelas do empréstimo são deduzidas diretamente da conta do FGTS, tornando o controle financeiro mais simples;
- Perda de rentabilidade: o saldo do FGTS rende aproximadamente 3% ao ano, e antecipar o saque significa abdicar desse ganho;
- Limitação no saque-rescisão: se o trabalhador for demitido sem justa causa, ele somente poderá sacar o saldo do FGTS referente às competências anteriores ao empréstimo.
Vale a pena?
Para muitos, a antecipação do FGTS pode ser uma solução valiosa, porém só vale a pena quando bem planejada e em circunstâncias apropriadas.
“Para tomar uma decisão financeira consciente, é essencial avaliar sua situação pessoal”, diz Oliveira.
Situações em que antecipar o FGTS é uma boa alternativa:
- Quitar dívidas;
- Realizar um sonho;
- Investir em um projeto.
“Entretanto, antes de tomar qualquer decisão sobre a antecipação do FGTS, é vital considerar os seguintes fatores: avaliar a real necessidade imediata do dinheiro e comparar as taxas entre credoras e outras modalidades de crédito”, finaliza Oliveira.
Fonte: contabeis.com.br com informações da Markable Comunicação