A reforma tributária foi sancionada pelo presidente Lula e traz mudanças significativas na cobrança de impostos no Brasil. A nova legislação, que será implementada gradualmente, tem como objetivo simplificar o sistema tributário, acabar com a cumulatividade dos tributos e tornar a arrecadação mais eficiente.

Principais Mudanças

1. Fim de Vários Tributos e Criação do IVA Dual
   • Os atuais tributos sobre consumo (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) serão substituídos por dois novos impostos:
     • Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): Administrada pela União, substitui PIS, COFINS e IPI.
     • Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): Gerenciado por estados e municípios, substitui ICMS e ISS.
2. Transição Gradual
   • 2026: Fase de testes com alíquotas reduzidas.
   • 2027 a 2033: Os novos tributos serão implantados gradualmente, enquanto os antigos serão eliminados.
3. Imposto Seletivo
   • Criado para desestimular o consumo de produtos que impactam negativamente a saúde e o meio ambiente, como bebidas alcoólicas, cigarros e combustíveis poluentes.
4. Cashback para Famílias de Baixa Renda
   • Parte dos tributos pagos será devolvida a pessoas de baixa renda, diminuindo o impacto da carga tributária sobre os mais pobres.
5. Cesta Básica Isenta e Alíquotas Reduzidas
   • Produtos essenciais, como arroz, feijão, leite e pão, terão alíquota zero.
   • Setores como educação, saúde e cultura terão alíquotas reduzidas.
6. Trava para a Alíquota-Padrão
   • A alíquota máxima da soma CBS + IBS será de 26,5%.

Como as Empresas Devem se Preparar?

• Ajustar sistemas contábeis e fiscais para a nova forma de tributação.
• Revisar contratos e precificação para entender como os novos tributos impactarão custos e margens.
• Buscar suporte contábil especializado, garantindo a correta transição para o novo modelo.
• Acompanhar as regulamentações complementares, pois detalhes da implementação ainda serão definidos ao longo de 2025.

A reforma tributária sancionada representa um passo histórico para a modernização do sistema de impostos no Brasil. Embora a transição seja gradual, é essencial que empresas e contribuintes estejam atentos para garantir uma adaptação tranquila e eficiente.

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